Madeira que vive: o banco “Curva do Tempo”
Há algo de mágico em transformar um pedaço de madeira em um objeto que habita e acolhe. O banco “Curva do Tempo” é uma dessas criações especiais da Casa Fitó, feita em parceria com o marceneiro-artista Seu Orlando, de Minas Gerais.
A essência da peça
Criado a partir de madeira reaproveitada de demolições urbanas, o banco tem desenho orgânico, com formas que se inspiram nas curvas das montanhas e rios mineiros. A proposta era unir sustentabilidade, elegância e memória.
O processo
Cada tábua usada passou por um processo de tratamento manual: limpeza, escovação e revelação das marcas do tempo. A montagem foi feita sem pregos — apenas encaixes tradicionais e cola à base de resina natural. O acabamento final foi feito com óleo de linhaça e cera de abelha.
Do corte à finalização, foram 10 dias de trabalho intenso, mas delicado — como toda boa marcenaria deve ser. O resultado é um banco-escultura que serve tanto como assento quanto como peça de destaque no ambiente.
Um banco, muitas histórias
Não existem dois “Curva do Tempo” iguais. Cada peça carrega as cicatrizes e virtudes da madeira que a originou — uma homenagem à impermanência e ao tempo.
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